Já dizia Júlio César, que Portugal era e é um povo que não se governa nem se deixa governar. A prova mais viva que conheço dessa frase é Bagunte, um dos momentos que podem afirmar isto foram as últimas eleições autárquicas que se mostraram renhidas. Porém não estou cá para falar deste assunto que tanta polémica trouxe a pacata aldeia. Estou sim, para falar da ameaça ou aviso. Chamem-lhe como entenderem o que o nosso mui amado e estimado Presidente da Câmara disse a todos os Baguntenses sem excepção nenhuma: Ou o apoiavamos com os nossos votos para a candidatura à sua mais que tudo Câmara Municipal ou estavamos tramados. Claro que não foram estas as exactas palavras do Sr. Mário de Almeida(Candidato pelo PS) ele tentou ser mais discreto,tarefa onde foi um fracasso. Claro que Bagunte, independentemente da cor política, é uma terra de gente muito orgulhosa e em que as ameaças sejam de quem forem, não caem nada bem. A consequência desta ameaça foi uma boa chapada de luva branca na cara do Sr Mário de Almeida, levando para o PSD grande parte dos votos para a Câmara e mesmo para a Junta (ora toma lá que é para aprenderes).
Cá vai o meu conselho para o caríssimo Mário Hermenegildo de Almeida: Para a próxima em vez de vir com ameaças tolas será melhor fazer como o Valentim, distibuir uns electrodomésticos, não que vá ter sorte mas pelo menos o povo fica mais contente. Outra opção absolutamente radical seria fazer como nas Caxinas ou outras terras do concelho, fazer realmente alguma coisa e não andar a tirar os créditos a quem realmente a quem os merece, para benefício de quem vive encostado a sombra da bananeira.